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Entenda como os 07 pecados capitais afetam a sua vida financeira

De fato, todo mundo comete algum pecado quando se trata de administrar a própria grana, não é mesmo? Pode ser a inveja de alguém que tem um investimento que rende mais do que o seu, ou a vontade de comprar muito, mas muito mesmo, sem conseguir se controlar.

Os sete pecados capitais — gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e vaidade — fazem parte do cotidiano e todo mundo pode pecar em algum momento da vida. A origem deles é antiga, surgiram no século 6, quando o papa Gregório Magno (540-604 d.C.) deu origem à lista dos sete pecados capitais, usando como referência as cartas do apóstolo Paulo, escritas durante suas visitas religiosas às comunidades coríntia e romana.

No século 13, a Igreja Católica reconheceu oficialmente esses pecados como infrações de caráter do homem. No mundo das finanças, os problemas começam quando esses pecados prejudicam sua relação com o dinheiro.



Entenda como os 07 pecados capitais (avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba) prejudicam a sua vida financeira:


1- Gula

Quando o assunto é finanças pessoais, o pecado da gula pode ser comparado ao consumo em excesso. Quem tem gula por compras, provavelmente, é mais suscetível a cair no endividamento para adquirir imediatamente o que deseja. “Antes de cometer esse pecado é preciso perguntar: eu realmente preciso comprar isso agora?”

Quem decide que quer comprar um carro zero-quilômetro sem ter dinheiro vai pagar juros altos. É o custo da gula. Um automóvel que vale 35 000 reais, parcelado em 60 prestações, com juros de 1,5% ao mês, vai custar 46.208 reais quando você terminar de pagá-lo. Sendo que 11.208 reais serão gastos apenas com juros.

Mas o pecado da gula também pode se manifestar na hora dos investimentos financeiros. O guloso sempre pensa nos ganhos rápidos e muda de aplicação sem considerar que pode perder grana. “Ele acha que não corre nenhum risco”. Esse perfil é o mais propenso a cair em fraudes financeiras.

Um exemplo prático é quando você vai ao mercado quase todos os dias. E quase todos os dias você se queixa que gostaria de ter mais dinheiro. Mesmo assim, quase todos os dias você gasta mais do que deveria porque a “fome” de comprar mesmo sabendo que não tem recursos suficientes é maior.

O efeito negativo é claro, o endividamento, impossibilidade de realizar objetivos maiores, mau uso do dinheiro e incapacidade de fazer o dinheiro render, para começar.

2- Avareza

A proporção de avarentos no país é muito maior do que se imagina. De cada 100 pessoas, pelo menos 20 preferem guardar o dinheiro em investimentos seguros e não comprar nada, segundo levantamento de pesquisas.

Os avarentos adiam o consumo, não se permitem gastar nada além do planejado e, quando decidem investir, optam pela poupança. “Eles acreditam que estão guardando dinheiro, mas na verdade estão perdendo oportunidades de ver a grana aumentar em outras aplicações mais rentáveis”.

Uma boa solução é começar a diversificar os investimentos, colocando uma parte em renda fixa e um pequeno percentual, por exemplo em renda variável, mas claro de acordo com o perfil de investidor da pessoa. A determinação de não gastar pode fazer com que os avaros façam negócios financeiros ruins. “Eles negociam tanto a redução das taxas de investimento que ficam com poucos serviços prestados pelas corretoras”, Uma solução para equilibrar a vida dos avarentos é recorrer ao planejamento financeiro. Com os objetivos definidos, fica fácil gastar grana com um carro novo sem sentir culpa.

Um exemplo prático é se você vive se queixando que não te dão oportunidade no emprego, quando de repente surge a possibilidade de fazer um curso de especialização que pode te transferir valor imediato. Por preferir guardar o dinheiro, você não investe na carreira, deixa de ser um profissional melhor e pode perder uma baita oportunidade de crescimento na empresa.

O efeito negativo é a perda de oportunidades não apenas profissionais, mas pessoais também. Visão limitada, alienação.

3- Luxúria

Os luxuriosos gostam de ostentar produtos caros e requintados. “A ideia de consumir para ter status é frustrante porque é um caminho sem fim”. A luxúria é tão presente no mundo das finanças que o economista americano Thorstein Veblen fez vários estudos até sua morte, em 1929, e concluiu que o único objetivo do consumo é a ostentação.

Para ele, a acumulação de dinheiro e de bens materiais é menos uma necessidade e mais a busca de uma posição de honra na sociedade. É claro que todo mundo gosta de mostrar para o amigo o carro novo ou a roupa da moda, o problema é quando a busca do prazer do consumo é a única razão da vida. Eles não conseguem adiar essa busca e, por isso, geralmente, ficam endividados e investem pouco.

Nesse caso, a solução é não gastar mais do que se ganha. “Mas, quando os luxuriosos decidem investir, preferem ser mais agressivos”. No entanto, a meta é ter a máxima rentabilidade para financiar seus caprichos, que são bem caros.

Um exemplo prático é se você vive se queixando que não sobra dinheiro pra adiantar as parcelas do financiamento, mas vive deixando R$200,00 toda vez que vai ao shopping para “um simples passeio”.

O efeito negativo é o endividamento, diminuição do padrão de vida a longo prazo, escassez de recursos qualificados para gerar renda passiva, ou seja: Mais cedo ou mais tarde, a luxúria vai cobrar seu preço e não será barato.

4- Preguiça

A preguiça é o pior pecado capital. No mundo das finanças, o preguiçoso é o principal candidato a perder dinheiro. É ele quem costuma deixar as prestações atrasar por preguiça de ir ao banco quitá-las. Com isso, paga juros. Uma alternativa, nesse caso, é recorrer ao débito automático. Ele também costuma pagar mais caro nas compras porque prefere as lojas de conveniência, onde os produtos têm preços maiores.

O preguiçoso pode deixar o dinheiro parado na conta corrente ou aplicar apenas na poupança porque tem preguiça de escolher outro investimento. Quem colocou 50.000 reais na poupança em janeiro de 2011 chegou ao fim do ano com um ganho de 3.600 reais, considerando uma rentabilidade nominal de 7,20%.

Já quem perdeu um pouco mais de tempo, pesquisou investimentos e aplicou, no mesmo período citado, os mesmos 50.000 reais em um fundo de renda fixa, com juros de 12% ano, taxa de administração de 1,5% e Imposto de Renda de 15%, ganhou 4.462,50 reais. “A diferença parece pequena, mas ao longo do tempo esses valores aumentam muito o saldo total”. Conheça seus desejos e trace um planejamento para realizá-los.

5- Inveja

Mesmo quem não quer confessar sabe que lá no fundo sente inveja de alguém ou de alguma coisa. “A inveja é quando você compra o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para causar uma boa impressão em quem você não gosta”. Se é assim, é natural que os invejosos acabem consumindo mais do que podem para ostentar o mesmo carro ou a mesma roupa de um amigo ou parente.

“Uma das grandes molas do consumo do mundo moderno é a inveja”. No lado dos investimentos, a inveja é bastante presente e uma das causas do efeito manada do mercado financeiro.

Essa é a dominação do fenômeno que ocorre quando algumas pessoas começam a ganhar dinheiro na bolsa e várias outras entram no mercado, como uma manada, para ganhar também. A mesma coisa acontece quando a bolsa despenca. O problema é que quem age dessa forma deixa de lado seus objetivos e sua estratégia de investimentos. “Se espelhar em alguém pode até ser saudável, se não for uma obsessão”.

Um exemplo prático é o seu vizinho, que tinha um carro velhinho, caindo aos pedaços troca de carro e compra justamente aquele da propaganda que você deseja há um tempão. Imediatamente você pensa: “aposto que deu um golpe em alguém” ou “deve ter ganhado uma herança!”. Isso é inveja e se você já pensou assim, jamais diga “não tenho inveja”.

O efeito negativo é a cegueira de oportunidades. O invejoso fica tão cego diante das próprias análises que não pára pra se perguntar: O que será que ele fez que eu também poderia fazer pra alcançar o mesmo objetivo? O que será que o meu vizinho sabe que eu não sei? Não se surpreenda se no meio do caminho você descobrir que o seu vizinho jamais teve uma herança e poupava o dinheiro em uma bela carteira de investimentos há vários anos para comprar o carrão à vista.

6- Vaidade ou Soberba

Tem gente que fica muito vaidosa em contar aos amigos que suas aplicações financeiras estão rendendo bem mais do que a média do mercado financeiro. Provavelmente, são pessoas bastante vaidosas. “Finanças pessoais é assunto particular. Você não deve falar com ninguém sobre elas no clube ou no restaurante”.

A vaidade, quando não está controlada, pode fazer com que você opte pelo consumo excessivo no presente e deixe de pensar no futuro. Para escapar da cilada dos gastos desenfreados, a dica é recorrer ao planejamento financeiro. “Ele vai ajudar a balizar seus gastos de forma eficiente”.

Se na vida as mulheres são mais vaidosas do que os homens, no mundo financeiro eles é que pecam mais. “A mulher é mais cuidadosa na hora de escolher seus investimentos e busca muitas informações. Já a vaidade masculina faz com que os homens acreditem que conhecem tudo, sabem de tudo e invistam com pouca informação. O risco de perder dinheiro nessas condições é grande”.

A soberba é a arrogância, a altivez, a autoconfiança exagerada. Soberba é um substantivo feminino, do latim supervia, que significa elevação, presunção, orgulho. Soberbo é aquele indivíduo considerado orgulhoso, altivo, que está dominado pela arrogância.

Um exemplo prático é se você vive dizendo que os restaurantes andam muito caros, que é impossível se divertir assim, etc. Então um amigo propõe uma festinha simples na casa de alguém pra evitar os custos exorbitantes dos restaurantes. Você então dá uma desculpa qualquer, vai ao restaurante com outro grupo de amigos e ainda se queixa de que a crise fez todo mundo ficar com “mentalidade de pobre”.

O efeito negativo é a compreensão pela dor, endividamento do tipo “bola de neve”, cegueira financeira, inflexibilidade, perda de excelentes oportunidades de aprender e aplicar melhor o dinheiro.

7- Ira

A bolsa de valores caiu 18% em 2012, foi uma queda drástica no mercado e, provavelmente, você deve ter ouvido a história de alguém que investiu em ações, perdeu muita grana e decidiu nunca mais voltar para o mercado de capitais. Provavelmente, essa pessoa está cometendo o pecado da ira. Quando alguém está irado, não avalia os riscos de um investimento, age impulsivamente e, nesse caso, a possibilidade de perder dinheiro é grande.

Outra situação comum em que o pecado da ira aparece é durante o divórcio. “Nessa hora, quem está com raiva quer tirar todo o dinheiro do ex-cônjuge”. É comum que os irados prefiram as aplicações financeiras que rendam mais — eles são investidores arrojados. Nesse caso, o melhor jeito de amenizar a ira é fazer a diversificação dos investimentos.

Outra opção é criar uma carteira resistente às oscilações, comprando ações de companhias que atuem em setores correlacionados, como exportadoras e importadoras. Quando as importações crescem, o investidor ganha porque as ações estão em alta. Quando o fluxo da balança comercial muda, ele continua ganhando, só que com a alta das exportações.

Um exemplo prático é quando você briga com a sua esposa e resolve ir ao bar com os amigos. Mas não é qualquer bar, é O BAR! De preferência o mais caro perto do trabalho. Vai beber cerveja para descontar com economia? NÃO! Vai beber whisky que é mais caro, afinal você merece um porre rico ainda que lá no banco a situação seja outra.

O efeito negativo é o consumo por impulso, péssimas decisões financeiras, adiamento de planos mais importantes, endividamento.

Os 07 pecados capitais (avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba) prejudicam a vida financeira de uma pessoa ou de uma família de forma muito drástica.

Se você se identificou com algum desses sete pecados capitais e viu que realmente eles estão prejudicando, de alguma forma a sua vida financeira (mesmo que possa parecer simples e inofensiva para você), é recomendado fazer uma terapia voltada para finanças e procurar a educação financeira.

Existem diversas maneiras de cuidar dos sete pecados capitais como:

· Recomenda-se iniciar procurando a ajuda de aconselhamento financeiro, com a consultoria financeira. Especialistas em educação financeira e finanças são profissionais formados e experientes na área financeira, altamente capazes de ajudar as pessoas a organizar e controlar as suas finanças e também a traçar estratégias para planejamento financeiro a curto, médio e longo prazos. A educação financeira, mudança de mentalidade, hábitos e comportamentos o ajudará a lidar com sua situação financeira e existem muitos métodos eficazes para esse processo, por intermédio da consultoria financeira pessoal. Em diversos casos, muitas pessoas nos estágios iniciais da situação financeira, tem resultados positivos com o controle financeiro, pois o ato de começar a cuidar das finanças pode ajudar a impedir que a situação se deteriore, começando a recuperar o controle de suas finanças, lutando contra seus desejos de ignorar o problema, enfrentando quaisquer causas subjacentes, como a dívida e falência por exemplo.

· Praticar técnicas de relaxamento para aprender a controlar e impedir que a situação assuma o controle.

· As práticas integrativas e complementares de saúde – PICS, são formas eficazes de tratamento para essa situação.

· A terapia é uma opção que pode descobrir uma causa anteriormente desconhecida para a situação, ou uma origem inconsciente profundamente enterrada que pode ser tratada.

· É recomendado também a terapia em grupos de apoio financeiros, como acontece como os alcoólicos anônimos e dependentes de drogas. Os grupos de apoio financeiros, ajudam muito as pessoas a cuidarem de qualquer assunto relacionado a problemas e situações financeiras que afetam a saúde financeira.

· A hipnoterapia, regressão e hipnose é usada para encontrar uma razão para a situação ou modificar os sentimentos da pessoa em relação ao objeto temido, ajudando o doente a enfrentar a situação ou qualquer número de outras aplicações.

· Um tratamento bem conhecido para essa situação é chamado de terapia de exposição, um método no qual o indivíduo é lenta e gradualmente exposto ao cenário de que tem certa sensibilidade em uma situação controlada. Com o tempo, isso ajuda a pessoa a desenvolver uma tolerância e a se tornar insensível a uma situação que normalmente seria intensamente estressante.

· A medicação pode ser usada para controlar a ansiedade severa e ajudar o indivíduo a viver uma vida diária mais normal. Na maioria das vezes, porém, os medicamentos servem apenas para encobrir os sintomas e não ajudam a controlar o próprio medo subjacente.

Recomenda-se que quem tem algum dos sete pecados capitais, procure uma ajuda especializada com profissionais formados e experientes como psicólogos, terapeutas e psiquiatras e faça um tratamento.

De fato, o primeiro passo para resolver algum dos sete pecados capitais é aceitar que eles existem e, em seguida, traçar um plano para começar o processo. É notório que a falta de educação financeira é uma das causas também do desencadear dos sete pecados capitais, pois a falta de informação leva a más escolhas e tomadas de decisões.

É extremamente importante que você entenda e reflita, pois tratar qualquer um que seja, dos sete pecados capitais, fará com que você tenha uma vida financeira mais feliz, saudável e próspera.


Muito interessante né pessoal?! De fato, entender como os 07 pecados capitais (avareza, gula, inveja, ira, luxúria, preguiça e soberba) prejudicam a vida financeira é essencial, não e mesmo?!




Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro






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