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Entenda a Gatesfobia – Medo de ficar rico

Muitas pessoas tem vontade de ficar rica, não é mesmo? Jogam constantemente nas loterias e fazem inúmeras apostas de diversos tipos em busca da sorte de se tornar um milionário.

Mas você sabia que existe um grupo de pessoas com um verdadeiro pânico e fobia à riqueza? Isso mesmo. Existem pessoas que tem a gatesfobia que é o medo irracional de ficar rico. Essas pessoas ficam apavoradas ao imaginar as mudanças que a riqueza pode trazer para as suas vidas.

As "fobias específicas", são definidas pela OMS - Organização Mundial da Saúde, como "medo ou ansiedade acentuada e excessiva que ocorre constantemente ao se expor ou antecipar a exposição a um ou mais objetos ou situações específicas (por exemplo, proximidade de certos animais, voar de avião, altura, confinamento em espaços, visão de sangue ou ferimentos) que é desproporcional ao perigo real." Os sintomas, devem persistir por vários meses e ser suficientemente graves para causar "uma deterioração significativa nas relações pessoais, familiares, sociais, educacionais, de trabalho ou em outras áreas importantes do funcionamento".

As causas das chamadas fobias específicas podem ser muito variadas. Experiências negativas: Muitas fobias aparecem como consequência de uma experiência negativa ou de um ataque de pânico relacionado a um objeto ou situação específica. Causas genéticas e ambientais: Pode haver uma ligação entre a fobia específica e uma fobia ou ansiedade dos pais do indivíduo, ou seja, houve uma ligação devido a fatores genéticos ou um comportamento aprendido. Função cerebral: Mudanças na atividade cerebral também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de fobias específicas.









Quem sofre de gatesfobia fica paralisado com a ideia de ter muito dinheiro. Ao imaginar que possa ficar rico um dia, o paciente com gatesfobia apresenta batimentos cardíacos acelerados, dor de cabeça, tontura, mal estar, suor frio, ansiedade e síndrome do pânico.

Pode parecer que não, mas essa situação é muito comum, talvez muitas pessoas nem saibam que possuem a gatesfobia, por não chegar a ter todos os sintomas citados acima. Geralmente a maioria das pessoas, pode ter uma aversão à riqueza, muitas vezes inconsciente.


Muitas pessoas que tem a gatesfobia tem vários medos como:


· De montar um negócio próprio, por medo de dar certo;

· Não jogam na loteria pois tem medo de ganhar;

· De conhecer alguém e ganhar um dinheiro que poderá mudar a sua vida;

· Não se casam com pessoas ricas, por medo da riqueza que irá usufruir;


Provavelmente você já deva ter pensado, falado ou ouvido alguém falar:


· Mas se eu tiver dinheiro, alguém vai querer me sequestrar;

· Se meus vizinhos, parentes e familiares souberem que eu tenho dinheiro, vão ficar me pedindo dinheiro emprestado;

· Meus amigos não vão parar de me chamar para sair, na intenção que eu pague todas as despesas;

· Meus familiares não vão sair da minha casa, para usufruírem do que posso proporcionar;

· É bem provável que muitas pessoas queiram se aproveitar de mim, ao souber que tenho dinheiro;

· Não quero ganhar muito dinheiro, senão as pessoas não vão gostar mais de mim;

· Sei que eu ganhar dinheiro, muitas pessoas irão de aproximar somente por causa do meu dinheiro;

· Vou ter que ter um segurança, pois poderei ser sequestrado;

· Vou ter que sumir no mundo, pois não terei mais paz onde eu moro;

· Caramba, não poderei confiar em mais ninguém;

· Se eu ficar rico, vou perder tudo, pois não saberei lidar com o dinheiro, não sei administrar nem o pouco, como saberei o muito?

· Se eu ficar rico, vou falir, voltar a ser pobre e me frustrar.


Esses são apenas alguns exemplos de pensamentos que passam pela cabeça de muitas pessoas que são gatesfóbicas, ou seja, que tem medo de ficar ricas.

Diversas pessoas têm aversão à riqueza por vários motivos, e não podemos deixar de ressaltar, que desde que o mundo é mundo, a riqueza sempre foi associada a algo ruim, do mal. Se você é rico, é explorador, é o vilão da história. Se você é pobre, é um coitado, explorado, pessoa do bem, vítima. As religiões diziam que os ricos são do diabo e não tinham espaço no céu. “Se quiser ir para o paraíso, abra mão da riqueza e continue pobre”. Só esqueceram de aplicar esse mandamento a si próprias. Pois as religiões, em sua maioria, são instituições riquíssimas. E até o surgimento dos bancos se deu dentro da igreja, lá no século XII, com a Ordem dos Templários.

A alta sociedade, também, condenava – e ainda condena – a riqueza (para os outros, né?), pois assim conseguiam manter o controle das pessoas, por meio da escravidão, seja ela remunerada ou não. Afinal, riqueza traz, acima de tudo, independência e a alta sociedade nunca quis isso, para quem não faz parte dela. Não é à toa que o consumismo seja tão estimulado, e que os bancos e instituições financeiras passem a impressão de que pegar empréstimos e se endividar sejam coisas corriqueiras nas vidas das pessoas, que é normal para a “realização dos seus sonhos”.

Além disso, muita gente acredita que rico é rico e pobre é pobre. “Se você nasceu rico, continuará rico. Se nasceu pobre, aceite isso, pois continuará pobre”. Isso não é verdade em nenhum dos dois casos. Há inúmeros “ricos” que devem mais do que o patrimônio que têm e muitos “pobres” que não têm dívidas e conseguem investir mês a mês. Quem são os verdadeiros ricos nessa história?

Enfim, por esses e outros motivos, que já vêm enraizados na nossa cultura, a aversão à riqueza está presente no nosso DNA, perpetuada e difundida desde que o homem é homem.

Quer testar o quanto isso é verdade? Quantas vezes você falou na maior naturalidade com as pessoas ou até com você mesmo: “Eu quero ser rico! Eu vou ficar rico!”? Geralmente se tem vergonha de afirmar isso. Sente um desconforto, como se fosse algo proibido. Ou então quando um amigo fala: “Você tá é rico hein?!” e você: “Que nada, tô é quebrado”. Como se um estivesse fazendo acusação de um crime e outro se defendendo. Da próxima vez, responda: “Estou me esforçando para isso”.

Todo esse estigma negativo criado em volta do dinheiro, acaba, inconsciente ou conscientemente, gerando um ambiente de auto sabotagem na busca pela formação do patrimônio e, consequentemente, na conquista da independência financeira.

Aquele dinheiro que sobra no final do mês, que você poderia investir, mas prefere comprar uma “coisinha”. Aquele curso que você poderia ter feito, para desenvolver novas habilidades, mas preferiu trocar o celular. E, ainda, tem muita gente que não quer nem ouvi falar em finanças pessoais e investimentos, pois só cogitar em aprender algo assim, já pode se transformar em uma pessoa do mal.

Em suma, são inúmeros os exemplos de auto sabotagem que você começará a perceber. É claro que o dinheiro pode ser uma “arma”, quando mal usado. Assim como a internet, que trouxe incontáveis benefícios e, também, inúmeros malefícios, ou o urânio, que pode ser usado para bomba atômica ou para usina nuclear.

Mas o problema não está na “matéria-prima” e sim em “quem” faz uso dela. Você pode ter “fome” por dinheiro, com sua ganância, e não medir esforços para consegui-lo, explorando e passando por cima de quem for. Ou pode conquistá-lo de maneira honesta, fruto do seu trabalho e esforço, com o objetivo de proporcionar uma vida melhor para você e aqueles que você ama. E, ainda, pode fazer caridade, dando o seu pedacinho de contribuição na melhoria de vida daqueles menos favorecidos.

Riqueza tem mais a ver com qualidade de vida do que com quantidade de dinheiro. Ser rico é ter a liberdade de escolher o que fazer e, principalmente, o que não fazer. É não precisar se sujeitar à exploração do patrão. É não ser dependente e escravo de empréstimos e financiamentos dos bancos. É poder dormir sem se preocupar com as contas e acordar para fazer o que gosta e o que lhe traz valor.

E você só vai conseguir isso se mudar a sua mentalidade de que dinheiro traz coisas ruins ou que você não o merece. Claro que você merece! Faça por merecer! Como você já sabe, são inúmeras as coisas boas que a riqueza pode lhe trazer. E se não trouxer, a culpa não será do dinheiro, e sim do uso que você fez dele, do que fez para consegui-lo e a forma como você o administra (com controle e planejamento financeiro).

É importante ressaltar que todos esses pensamentos e mentalidades são destrutivos, auto sabotagens, crenças limitantes do dinheiro que precisam mudadas, combatidas e tratadas.

As "fobias específicas", são definidas pela OMS - Organização Mundial da Saúde, como "medo ou ansiedade acentuada e excessiva que ocorre constantemente ao se expor ou antecipar a exposição a um ou mais objetos ou situações específicas (por exemplo, proximidade de certos animais, voar de avião, altura, confinamento em espaços, visão de sangue ou ferimentos) que é desproporcional ao perigo real." Os sintomas, devem persistir por vários meses e ser suficientemente graves para causar "uma deterioração significativa nas relações pessoais, familiares, sociais, educacionais, de trabalho ou em outras áreas importantes do funcionamento".

As causas das chamadas fobias específicas podem ser muito variadas. Experiências negativas: Muitas fobias aparecem como consequência de uma experiência negativa ou de um ataque de pânico relacionado a um objeto ou situação específica. Causas genéticas e ambientais: Pode haver uma ligação entre a fobia específica e uma fobia ou ansiedade dos pais do indivíduo, ou seja, houve uma ligação devido a fatores genéticos ou um comportamento aprendido. Função cerebral: Mudanças na atividade cerebral também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de fobias específicas.


Existem diversas maneiras de tratar a gatesfobia como:


· Recomenda-se iniciar procurando a ajuda de aconselhamento financeiro, com a consultoria financeira. Especialistas em educação financeira e finanças são profissionais formados e experientes na área financeira, altamente capazes de ajudar as pessoas a organizar e controlar as suas finanças e também a traçar estratégias para planejamento financeiro a curto, médio e longo prazos. A educação financeira, mudança de mentalidade, hábitos e comportamentos o ajudará a lidar com sua situação financeira e existem muitos métodos eficazes para esse processo, por intermédio da consultoria financeira pessoal. Em diversos casos, muitas pessoas nos estágios iniciais da situação financeira, tem resultados positivos com o controle financeiro, pois o ato de começar a cuidar das finanças pode ajudar a impedir que a situação se deteriore, começando a recuperar o controle de suas finanças, lutando contra seus desejos de ignorar o problema, enfrentando quaisquer causas subjacentes, como a dívida e falência por exemplo.

· Praticar técnicas de relaxamento para aprender a controlar e impedir que a situação assuma o controle.

· As práticas integrativas e complementares de saúde – PICS, são formas eficazes de tratamento para essa situação.

· A terapia é uma opção que pode descobrir uma causa anteriormente desconhecida para a situação, ou uma origem inconsciente profundamente enterrada que pode ser tratada.

· É recomendado também a terapia em grupos de apoio financeiros, como acontece como os alcoólicos anônimos e dependentes de drogas. Os grupos de apoio financeiros, ajudam muito as pessoas a cuidarem de qualquer assunto relacionado a problemas e situações financeiras que afetam a saúde financeira.

· A hipnoterapia, regressão e hipnose é usada para encontrar uma razão para a situação ou modificar os sentimentos da pessoa em relação ao objeto temido, ajudando o doente a enfrentar a situação ou qualquer número de outras aplicações.

· Um tratamento bem conhecido para essa situação é chamado de terapia de exposição, um método no qual o indivíduo é lenta e gradualmente exposto ao cenário de que tem certa sensibilidade em uma situação controlada. Com o tempo, isso ajuda a pessoa a desenvolver uma tolerância e a se tornar insensível a uma situação que normalmente seria intensamente estressante.

· A medicação pode ser usada para controlar a ansiedade severa e ajudar o indivíduo a viver uma vida diária mais normal. Na maioria das vezes, porém, os medicamentos servem apenas para encobrir os sintomas e não ajudam a controlar o próprio medo subjacente.

Recomenda-se que quem tem a gatesfobia, procure uma ajuda especializada com profissionais formados e experientes como psicólogos, terapeutas e psiquiatras e faça um tratamento personalizado. O acompanhamento com um especialista é fundamental para tratar a gatesfobia.


Interessante né pessoal?! Entendendo a gatesfobia, fica mais fácil cuidar da sua saúde financeira, não é mesmo?!




Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas!

Atenciosamente,

Equipe do Box Financeiro








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